ECONOMIA E EDUCAÇÃO COMO ESTÁ

?

No início do Plano Real, na sacola nem cabia,

Os três mil pães, que tal salário comprava,

Seria o nosso sustento de cada dia?

Com o atual Oitocentos e setenta e quatro,

Adquirimos somente Mil setecentos e quarenta e oito,

Estão nos tirando Mil duzentos e cinqüenta e dois.

Olhem a carne... A energia elétrica

E outras guloseimas...

Para uns o INSS é furtado,

Para nos que contribuímos mensalmente,

Ele é munheca...

Quem o administra, é muito vivo,

Pensa que o contribuinte é jeca,

Ele nos engana, levam tais numerários na cueca,

Dizem que as Leis lhes protegem, fazendo-nos de petecas.

E na nossa humilde pobreza eles enchem de grão em grãos,

Seus corações insaciáveis viram loteca...

Nada os saciam! No peito trazem um cofre,

As Leis são lentas e propositais! Essa é a nossa Justiça;

Nunca vi tanta falta de interesse...

Tanta morosidade e tanta preguiça.

Não... Não há palavras que os atingem

Suas administrações há grandes semelhanças,

E a gente fica remando, perdemos toda a confiança,

Eles nos enxergam como palhaço ou como criança?

Não sei se são realmente, Leão ou onça?

Uma coisa e certa, mata em nos toda a esperança,

Em todos os Órgãos Públicos...

Saúde, Educação... Só percebemos insegurança.

E neste teatro da vida,

Somos grandes arquibancada,

Jogados aleu, nos cantos da cidade,

E ainda esperam com essas maldades

Que lhe demonstramos lealdade.

Fazem conchavos, Montam ibope de popularidade,

Na frente da TV, afirmam que tudo está controlado! Está bem;

Mas no fundo não há nada que melhore a coletividade.

O que realmente tem, e muito...

Muita propaganda mentirosa,

O que é pior deve ser paga com o dinheiro público,

Enganam o gari e o universitário!

É muita desonestidade...

Afirmar que vai criar maravilhosa Universidade.

Como se eles não combinam com suas ações.

Gama Filho, a maior Universidade do Rio, década de 70,

Hoje eles exterminaram. Tantos hospitais, que em vez de lhe dê suporte, acharam melhor dês classificá-los

Fico observando, tanta desonestidade...

Para amenizar o cofre da negatividade.

Usam a cara de pau, vai para a TV...

E diz que em copo dӇgua o povo faz tempestade.

Numa impulsividade, também,

Acabam com salas de aula,

Amontoaram os alunos

Mostra para o mundo a nossa verdadeira identidade.

Para quem leva a Pátria nas costas

Não oferece aumento com seriedade,

Mas para eles próprios usam as mesmas normas

Leis que inspiram criminalidade,

E pó isso não vão fundo na reforma.

Fazendo as suas vontades,

O povo acostumado não grita tal aberração,

E, além disso, tem as outras vantagens,

Que a Lei ainda continua acobertar,

Ainda mais a Tal da “Imunidade Parlamentar”.